SAÚDE PREVENTIVA

Hortas Comunitárias Medicinais
Fonte importante de alimento, preservação da saúde e renda para inúmeras famílias.

 

 

Para nós da ACOSEUBA, as hortas comunitárias se encontram na base da preservação da saúde. Na ausência de uma boa base de alimentos orgânicos, é difícil elevar os padrões de saúde da sociedade manguense. Com o cultivo simultâneo de alimentos e plantas medicinais, a medicina caseira é integrada à comunidade.
Acreditamos que quando as hortas passam a fazer parte dos bairros, nota-se a queda da taxa de criminalidade e o fortalecimento das relações familiares e comunitárias. Hortas Comunitárias são ilhas de beleza e consolo mental, que alegram os que sofrem de estresse ou passam por dificuldades emocionais. O cultivo de hortas por presos, por exemplo, é um dos meios mais eficientes e rápidos para uma verdadeira reabilitação. Ao transformar nossos bairros em farmácias vivas e fontes de alimento, as causas-raiz das enfermidades serão aliviadas.
Com o estudo e manejo de Horta Comunitária ao ar livre, as pessoas se divertem aprendendo, diminuindo as dificuldades de concentração e de comportamento. A maturidade emocional e o entrosamento social melhoram quando observamos os processos da natureza e assumimos a responsabilidade pelos cuidados das plantas e dos animais. O alto teor nutritivo do alimento das hortas, associado à jardinagem, conduz à melhoria do estado de saúde.
A sociedade será transformada de forma positiva à medida que os jovens passarem a optar por programas revolucionários como hortas comunitárias.
Alguns exemplos comprovam que em os locais onde as comunidades plantam suas hortas, são lucrativos. As horas comunitárias criam uma abundância de oportunidades que levam a um meio de vida correto e à melhoria da qualidade do alimento.
Considerando a necessidade universal que os seres humanos têm das plantas, a medicina que utiliza este recurso está associada ao restauro do verde no entorno urbano, resultando em melhorias fundamentais para a saúde pública e ambiental. O cultivo coletivo das hortas comunitárias restaura os elos familiares e comunitários.
O treinamento das pessoas no cultivo de alimento orgânico e ervas medicinais é potencialmente uma das melhores soluções para os sérios e crescentes problemas sociais da cidade. Replantando os bairros, tanto com hortas comunitárias quanto com florestas urbanas, eles serão mais limpos, menos barulhentos e mais bonitos.
 

 

NÃO HÁ SAÚDE SEM SANEAMENTO

Vale destacar que os investimentos em saneamento têm um efeito direto na redução dos gastos públicos com serviços de saúde, segundo a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

 

Para cada R$ 1,00 (um real) investido no setor de saneamento economiza-se R$ 4,00 (quatro reais) na área de medicina curativa.

 

Da população diretamente afetada, as crianças são as que mais sofrem.

Veja os números:

·         65% das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos estão associadas à falta de saneamento básico (BNDES, 1998);

·         em 1998, morreram 29 pessoas por dia no Brasil de doenças decorrentes de falta de água encanada, esgoto e coleta de lixo, segundo cálculos da FUNASA realizados a pedido do Jornal Folha de São Paulo (FSP, 16/jul/00);

·         a eficácia dos programas de combate à mortalidade infantil esbarra na falta de saneamento básico (FSP, 17/dez/99);

·         os índices de mortalidade infantil em geral caem 21% quando são feitos investimentos em saneamento básico (FSP, 17/dez/99);

·         as doenças decorrentes da falta de saneamento básico mataram, em 1998, mais gente do que a AIDS (FSP, 16/jul/00);

 

Resumindo:
15 crianças de 0 a 4 anos de idade morrem por dia no Brasil em decorrência da falta de saneamento básico, principalmente de esgoto sanitário (FUNASA-FSP, 16/jul/00).

Isto significa que:

Uma criança de 0 a 4 anos morre a cada 96 minutos em nosso país por falta de saneamento básico, mais precisamente, por falta de esgoto sanitário (FUNASA-FSP, 16/jul/00).

 

A coleta, o tratamento e a disposição ambientalmente adequada do esgoto sanitário são fundamentais para a melhoria do quadro de saúde da população do município.

O esgoto não coletado contamina os corpos d’água e o solo, criando um ambiente propício à propagação de microorganismos patogênicos que, por sua vez, contaminam o rio São Francisco de onde a água para consumo na residência é captada.