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Pescaria Ecológica

02-06-2011 15:55

 

 

Cerâmica substitui chumbadas, com a vantagem de não poluir as águas dos rios e reservatórios, acumulando-se no fundo do rio. Um envenenamento a conta gotas, do meio ambiente e do homem. O chumbo, como todo metal pesado, é poluente, bioacumulativo e se degrada muito lentamente em ambientes naturais. Quer dizer, os seus efeitos nocivos persistem durante décadas, contaminando os recursos hídricos e o solo.

Como não é metabolizado, o chumbo afeta especialmente os animais do topo da cadeia alimentar, entre os quais está o homem. O metal pode ser ingerido junto com a água por pequenos peixes, acumulando-se na carne e vísceras dos peixes predadores e dos carnívoros ou aves que deles se alimentam. Esse acúmulo exponencial, conforme sobe ao topo da cadeia alimentar, é o que se costuma chamar de bioacumulação.

A presença de chumbo no organismo é comprovadamente cancerígena, causa malformações estruturais no feto - baixo peso, disfunções metabólicas e biológicas, e tóxica para o sistema reprodutivo (causa disfunções sexuais, aborto e infertilidade). Problemas neurológicos, como a falta de concentração e dificuldade na fala, também estão relacionados com quantidades elevadas de chumbo no sangue. Os principais sintomas são desconforto intestinal, fortes dores abdominais, diarréia, perda de apetite, náuseas, vômitos e cãibras.

Na busca de uma alternativa de menor impacto, a pesquisa aplicada entrou na história e criou as “chumbadas ecológicas”: pesos cerâmicos com uma composição especial – 30% de alumina, 45% de sílica, 15% de ferro e 10% de cálcio – não poluente e de fácil degradação.

Na fabricação da chumbada cerâmica são utilizados materiais como a argila, a areia e o pó de pedra, tornando o produto biocompatível com o solo dos rios, lagos e lagoas. Por isso, as chumbadas cerâmicas são adequadas na substituição das tradicionais, feitas de chumbo.

O peso cerâmico – ou ‘chumbada’ cerâmica – deteriora- se depois de um ano e meio mergulhada na água. Os resíduos reintegram-se ao solo por completo.

Com a produção em escala o custo de produção da cerâmica igualou-se ao da chumbada tradicional. O tamanho das peças ainda é um pouco maior, devido à diferença de densidade dos materiais.

A cerâmica enrosca muito menos, justamente por ser maior e mais arredondada. A chumbada cerâmica de menor diâmetro, já disponível no mercado, tem 15 mm e pesa 5 gramas. A maior tem 33 mm e chega a 45 gramas.

Conselho da Acoseuba

Diante dessas informações, não faça mais o uso de chumbo e seus derivados em materiais de pesca.

“É uma questão de cidadania, este apelo. O Rio são Francisco é um ecossistema importante, que abriga grande estoques de peixes. Se poluído, vamos ter um rio Tietê. E a contaminação por chumbo é irreversível”.

 

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